1. O que é o Veredas Novas?

 

É uma iniciativa conjunta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério das Comunicações (MC), em parceria com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Superior (ANDIFES) e com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF), para conectar todos os campi no interior das universidades e institutos tecnológicos em alta velocidade à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).

 

 

2. Por que a iniciativa é importante?

 

O crescimento da rede federal de educação superior e tecnológica vem criando oportunidades maiores para os brasileiros terem acesso a uma formação de qualidade. Principalmente no interior, fora de grandes centros, novos campi de universidades e de institutos tecnológicos federais passam a ser um fator de desenvolvimento local. O acesso dos jovens ao ensino superior nessas cidades cria e desenvolve novas carreiras e talentos. Além disto, dinamiza a sociedade e as empresas locais. A iniciativa Veredas Novas estabelecerá as condições para que alunos, professores e pesquisadores dessas instituições no interior sejam plenamente incluídos no Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI), por meio de uma conexão de alta velocidade à RNP.

 

 

3. Por que uma conexão de alta velocidade à RNP beneficia um campus, em especial, se estiver localizado no interior?

 

Atualmente, de forma mais acentuada do que nas últimas décadas, não é possível fazer ciência ou educação superior de forma isolada. Uma conexão de alta velocidade à rede de pesquisa brasileira, que já interliga todas as universidades, hospitais e centros de pesquisa nas capitais, permite o acesso e o uso de aplicações avançadas, bases de dados, bibliotecas digitais, instrumentos remotos e, o mais importante, a colaboração com as pessoas associadas a grupos de pesquisa e instituições de ensino no Brasil e no exterior. Criam-se as mesmas condições de comunicação e colaboração a distancia que já existem nos grandes centros. Dessa forma, será possível contribuir decididamente para que os novos mestres e doutores, que se fixam no interior, tenham condições de exercer plenamente suas atividades de pesquisa, educação e extensão, independente de sua localização no país. 

 

 

4. Qual a relação entre a iniciativa e o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL)?

 

O Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) leva acesso rápido à Internet para os municípios brasileiros. As empresas de telecomunicações e provedores de serviços Internet, que participam do PNBL, passaram a oferecer acesso na velocidade de 1 Mbps por preços reduzidos para os seus clientes. A iniciativa Veredas Novas complementa o PNBL, pois, ao conectar os campi no interior, esses poderão funcionar como âncoras do processo de massificação da banda larga. Ao interligar um campus nas velocidades entre 100 Mbps e 1 Gbps, a infraestrutura de telecomunicações daquela localidade será consequentemente ampliada, fazendo com que, mais rapidamente, um melhor acesso à Internet também seja antecipado para a municipalidade, empresas locais e cidadãos.

 

 

5. Como serão interligados os campi no interior?

 

A RNP, em parceria com a Telebrás e, em alguns casos, em conjunto com governos estaduais, ampliará ou criará a infraestrutura vicinal de interligação à rede óptica nacional da Telebras até as localidades onde estão os campi no interior. Isso permitirá levar maior velocidade, até 1 Gb/s, aos campi situados próximos à infraestrutura de rede da Telebrás, estendendo sua abrangência e capacidade. O campus passará a contar com uma conexão direta à rede Ipê, por meio do Ponto de Presença (PoP) da RNP no seu Estado. A rede Ipê conta também com o apoio da Oi por meio de investimentos em P&D acordados com a Anatel.

 

 

6. Qual a relação entre a iniciativa e os Estados?

 

A partir da implantação das Redes Metropolitanas Comunitárias de Educação e Pesquisa nas capitais, foram formalizados acordos de extensão e interiorização conjunta da rede acadêmica com iniciativas estaduais, com apoio e coordenação do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de C&TI (Consecti) e do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Apoio à Pesquisa (CONFAP). Nessas unidades da federação, como o Ceará, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, entre outras, onde uma iniciativa de rede estadual estiver em desenvolvimento, a iniciativa construiu parcerias para sua implementação.

 

 

7. Qual a relação entre essa iniciativa e as de cidades digitais?

 

A interligação dos campi em alta velocidade amplia a oferta de infraestrutura de rede de longa distância em várias localidades do interior, facilitando também a integração de cidades digitais. Além disto, qualifica recursos humanos locais para a iniciativa, a implantação e a sustentação de novas redes de comunicação para serviços públicos locais e para inclusão digital. 

 

 

8. Quais são os papéis da universidade ou instituto federal, da RNP e da Telebras?

 

Caberá à Telebras prover a infraestrutura de comunicação entre o campus no interior e o Ponto de Presença da RNP na capital. Caberá à RNP ampliar a capacidade dessa infraestrutura, para permitir uma conexão de alta velocidade, a partir de 100 Mb/s ou 1 Gb/s para cada campus. Por fim, caberá aos Institutos Federais (IFs) / Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) hospedar em suas instalações os equipamentos e infraestrutura necessários à recepção da conexão.

Em decorrência dessa nova conexão do campus na localidade, será mais fácil e eficiente estender o acesso a outros provedores de Internet e órgãos de governo participantes do PNBL.

 

 

9. Como minha organização pode participar da iniciativa Veredas Novas?

 

A RNP identificou, junto ao MEC, ANDIFES e CONIF, os campi existentes e aqueles que ainda serão implantados até 2014. Na primeira etapa, foi selecionado um conjunto de cerca de 300 campi de IFES, IFs, Unidades de Pesquisa (UP) e Embrapa, localizados em cerca de 222 municípios, dado seu potencial de conexão ainda em 2012. No caso da rede da Telebras, à medida que a sua implantação avançar, projetos específicos serão executados, para permitir a ativação em cada localidade.

Atualmente, o piloto está implantando conexões de 100 Mbps em Gurupi (TO), atendendo os campi da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e Instituto Federal do Tocantins (IFTO), e em Anápolis (GO), atendendo campus o Instituto Federal de Goiás (IFG). 

A RNP entrará em contato com os reitores e diretores de tecnologia para tratar da implantação das conexões. Aqueles campi que não estiverem ao alcance da Telebras ou de redes estaduais, continuarão sendo interligados através de acordos com outras redes parceiras ou, ainda, serão interligados através de prestadores de serviços de telecomunicações que atendam aos requisitos do Programa Interministerial de Manutenção e Desenvolvimento da RNP (PI-RNP).

 

 

10. Quando será interligado o meu campus à RNP?

 

Todas as informações de planejamento, documentação, contatos e outros dados de progresso, incluindo o roteiro da iniciativa Veredas Novas, atualizado mensalmente, serão divulgadas aqui.

 

 

11. Como a iniciativa será financiada?

 

Os recursos para o desenvolvimento da iniciativa são oriundos do PI-RNP, contrapartida dos parceiros e de infraestrutura física das universidades e institutos participantes. Serão determinados a partir dos estudos de viabilidade técnica e formalizados com base em Acordos de Cooperação e Planos de Trabalho. 

 

 

12. Quais soluções tecnológicas serão empregadas na conexão dos campi?

 

Para atendimento às instituições, serão utilizadas duas tecnologias de transmissão de dados: enlace de rádio micro-ondas e fibra óptica. Em cada localidade, será avaliada a melhor tecnologia a ser empregada. A seguir, são mostrados alguns exemplos de conexão.

 

Interligação via fibra óptica
Uma ou mais instituições conectadas através de fibra óptica para conexão entre o campus e o PoP da RNP no Estado. O campus abrigará os equipamentos de rede para conexão da fibra óptica.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Interligação via enlace de rádio micro-ondas
Uma ou mais instituições conectadas através de enlace de rádio interligando o campus ao PoP da RNP no Estado. O campus abrigará a torre onde o equipamento de transmissão será instalado.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


Modelo híbrido de interconexão
As instituições serão atendidas usando ambas as tecnologias. No caso de mais de uma instituição em uma mesma localidade, poderá ser construído um anel de fibra óptica, reduzindo as possibilidades de queda de conexão. No exemplo, a instituição mais próxima se conecta ao PoP da RNP no Estado através de um enlace de rádio ou via fibra óptica e as outras instituições se conectam a ela via fibra óptica. Neste modelo, uma instituição utilizará uma unidade já atendida e que está mais próxima da rede da Telebras como ponto intermediário. E a conexão será feita através de enlace de rádio entre esses dois campi.
 
 

 

 

 

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